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PAICV formaliza queixa-crime contra Governo por não atuar sobre a barragem de Banca Furada

O PAICV entregou esta segunda-feira, 8 de abril, na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma queixa-crime contra o Governo por este não ter responsabilizado a empresa que fez os estudos prévios e as obras da barragem de Banca Furada, em São Nicolau, pelas deficiências na construção.

Governo quer controlo mais eficiente na gestão das obras públicas

A ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação apontou, esta segunda-feira, 8 de abril, as barragens sem água, estradas onde não se circula e casas vazias como exemplos de má gestão das obras públicas que o Governo quer combater.

Barragem do vale de Fajã de São Nicolau. Criminosos desafiando uns aos outros

Já lá vai algum tempo, estive sentado com um ancião sãonicolauense, numa parede adjacente à sua residência e a estrada que liga a Cidade da Ribeira Brava à Cidade do Tarrafal, a bater o nosso papo habitual.

Barragem de Banca Furada. Para PAICV, MpD não apura responsabilidades porque quer apenas aproveitamento político

Uma consultoria realizada não responsabiliza o então governo, liderado por José Maria Neves, pelas falhas e erros cometidos na construção da barragem de Banca Furada, em São Nicolau. Tendo sido concluída depois das últimas eleições de 2016, cabia ao governo liderado por Ulisses Correia e Silva tomar as medidas necessárias para responsabilizar os potenciais culpados e ressarcir o Estado pelos prejuízos arrecadados. Mas este, até o momento, passados 3 anos, não responsabilizou ninguém, continuando, entretanto, a utilizar este dossier como arma de arremesso político.

Precisamos de um primeiro ministro com autoridade e maturidade que governe de facto o país

O movimento para o desenvolvimento de São Vicente divulga uma nota de imprensa em que o ponto forte é a justiça, onde entre várias observações e críticas, esta organização da sociedade civil constata que “as pessoas que escolhemos para governar o país estão a falhar de modo inaceitável e reprovável, no desempenho das suas funções”, concluindo que o país está perante “um autêntico desgoverno”, pelo que “precisamos de um primeiro ministro com autoridade e maturidade que governe de facto o país”.